segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Branding Trends

Esses dias fui numa ótima palestra sobre branding trends com Marc Gobé e Martha Gabriel. Os dois são demais, mas a Martha é incrível. Fala super bem e é dinâmica sem ser confusa.

Pra dar uma resumida nuns pontos relevantes...


- É preciso entender o que é relevante para o público. O que é importante e faz ele mover.
- Seja aquilo que você quer parecer. 
- Tenha um DNA com os valores que quer passar.

- Transmedia storytelling = ter a história da marca em todas as plataformas de mídia, mas não com o mesmo conteúdo. Ex.: Matrix (filme, animação, game, HQ).

- A marca precisa de uma história. Isto faz as pessoas se identificarem e a torna forte.
- É preciso ter alguém que saiba contar estória. Precisa ter narrativa. A estrutura do pensamento é baseado em estórias.

- Faça colaborações!

- A cultura vive de sedução.
- Storytelling => tecnologia + narrativa + marketing + design.

- A marca vira conteúdo e o conteúdo vira a marca.
- "O segredo não é correr atrás das borboletas, e sim cuidar do jardim para que elas venham até você."

- Faça algo que como consequência transforma seu mercado. Ex.: A Michelin fez um guia de restaurantes para que as pessoas que tinham carro saíssem mais com eles e gastassem pneu.

- Broad Placement. Ex.: 007 vende relógio e carro.

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- As pessoas não querem ser tratadas como consumidoras o tempo todo. Elas querem ser amadas pela marca também e serem parte de algo importante.
- Emoções são sobre seres humanos.

- Humanização da marca: cabeça, coração, vísceras. As pessoas querem estar conectadas e serem surpreendidas
- Lembre-se que as pessoas precisam estar num bom momento para receber certo tipo de informação.
- Saber onde estão seus clientes e como eles se sentem.
- Analisar a população prevista para o futuro.
- 75% de todas as compras são influenciadas pelas mulheres. O que as mulheres querem? 
- Uma identidade, logo, também é um meio de comunicação, não precisa ser estático, pode mudar.
- Uma marca se torna uma plataforma, um meio das pessoas se expressarem.
- As marcas não devem ditar, e sim dar a tela em branco para as pessoas escolherem o que querem e poderem se expressar. "Brands helping you brand yourself".
- Cores conectam-se com nossas emoções.
- As pessoas querem engajar-se e participar. Não através de preço ou promoção, mas por conecção emocional entre pessoas e lugares.
- As marcas são criadas por pessoas, e não por companhias.
- As marcas que criam conexão emocional tem uma causa e sobrevivem.

- As marcar podem criar o papel de promover causar, já que os jovens tem este vazio nesta geração.
- É preciso ter evangelizadores da marca.
- Quanto mais importante for a essência da marca, mobilizadora, ela não será controladora.

- Emoção tem muito mais valor que razão.

- Não é mais possível agregar valor. É preciso criá-lo.
- O nível de comprometimento com a mudança, mudança de cultura, é importantíssimo para os líderes de empresa.

________ Extra

Jane McGonigal: Gaming can make a better world
- A Gen Y (2010) compra 27% de todos veículos. A Gen X (1985) comprava 38%. Isto mostra a economia de compartilhamento. Menos propriedade, menos motoristas. Nós estamos conectados e podemos partilhar.

- Livro: O dilema da inovação revolucionária.