Esses dias fui numa ótima palestra sobre branding trends com Marc Gobé e Martha Gabriel. Os dois são demais, mas a Martha é incrível. Fala super bem e é dinâmica sem ser confusa.
Pra dar uma resumida nuns pontos relevantes...
- É preciso entender o que é relevante para o público. O que é importante e faz ele mover.
- Seja aquilo que você quer parecer.
- Tenha um DNA com os valores que quer passar.
- Transmedia storytelling = ter a história da marca em todas as plataformas de mídia, mas não com o mesmo conteúdo. Ex.: Matrix (filme, animação, game, HQ).
- A marca precisa de uma história. Isto faz as pessoas se identificarem e a torna forte.
- É preciso ter alguém que saiba contar estória. Precisa ter narrativa. A estrutura do pensamento é baseado em estórias.
- Faça colaborações!
- A cultura vive de sedução.
- Storytelling => tecnologia + narrativa + marketing + design.
- A marca vira conteúdo e o conteúdo vira a marca.
- "O segredo não é correr atrás das borboletas, e sim cuidar do jardim para que elas venham até você."
- Faça algo que como consequência transforma seu mercado. Ex.: A Michelin fez um guia de restaurantes para que as pessoas que tinham carro saíssem mais com eles e gastassem pneu.
- Broad Placement. Ex.: 007 vende relógio e carro.
________
- As pessoas não querem ser tratadas como consumidoras o tempo todo. Elas querem ser amadas pela marca também e serem parte de algo importante.
- Emoções são sobre seres humanos.
- Humanização da marca: cabeça, coração, vísceras. As pessoas querem estar conectadas e serem surpreendidas
- Lembre-se que as pessoas precisam estar num bom momento para receber certo tipo de informação.
- Saber onde estão seus clientes e como eles se sentem.
- Analisar a população prevista para o futuro.
- 75% de todas as compras são influenciadas pelas mulheres. O que as mulheres querem?
- Uma identidade, logo, também é um meio de comunicação, não precisa ser estático, pode mudar.
- Uma marca se torna uma plataforma, um meio das pessoas se expressarem.
- As marcas não devem ditar, e sim dar a tela em branco para as pessoas escolherem o que querem e poderem se expressar. "Brands helping you brand yourself".
- Cores conectam-se com nossas emoções.
- As pessoas querem engajar-se e participar. Não através de preço ou promoção, mas por conecção emocional entre pessoas e lugares.
- As marcas são criadas por pessoas, e não por companhias.
- As marcas que criam conexão emocional tem uma causa e sobrevivem.
- As marcar podem criar o papel de promover causar, já que os jovens tem este vazio nesta geração.
- É preciso ter evangelizadores da marca.
- Quanto mais importante for a essência da marca, mobilizadora, ela não será controladora.
- Emoção tem muito mais valor que razão.
- Não é mais possível agregar valor. É preciso criá-lo.
- O nível de comprometimento com a mudança, mudança de cultura, é importantíssimo para os líderes de empresa.
________ Extra
- Jane McGonigal: Gaming can make a better world
- A Gen Y (2010) compra 27% de todos veículos. A Gen X (1985) comprava 38%. Isto mostra a economia de compartilhamento. Menos propriedade, menos motoristas. Nós estamos conectados e podemos partilhar.
- Livro: O dilema da inovação revolucionária.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
A verdade sobre trabalhar - versão dois
E
enfim cheguei à conclusão que o único incentivo pelo qual as pessoas trabalham
é a recompensa monetária.
Isto
era um assunto bem complicado pra mim até dias atrás. Eu não conseguia entender
como as pessoas conseguiam trabalhar tanto, porque elas todas se sujeitavam a
esse tipo de vida e quais são suas motivações.
Raramente
você vai encontrar alguém que faz o que faz porque gosta; uma escolha de livre
e de espontânea vontade.
Já dizia Bill
Cunningham “If you don’t take Money, they can’t tell you what to do. “. Ou seja, se você quer
dinheiro, tem que fazer o que os outros mandam.
A questão
eh que não tem escapatória. Todo mundo pode entrar numa carreira relacionada ao
que gosta, mas no fim vai ser levado a um trabalho monótono e burocrático como
todos os outros. (ok, não precisa ser assim necessariamente, mas eh só uma
observação normalmente verdadeira).
Este
pensamento que mudou completamente meu conceito sobre trabalhar, simplesmente ocorreu-me
enquanto esperava para ser atendida no meu exame admissional.
Você
vai lá, estuda medicina, uma das mais nobres profissões, tornar-se um doutor
pensando em salvar vidas, fazer trabalho voluntario aos necessitados e tudo o
mais, mas quando vai ver você se depara numa salinha atendendo 300 pessoas por
dia e carimbando papeis.
É ai
que esta.
Trabalho
deve somente ser o foco de uma vida se pensando nos conhecimentos que você
gostaria de adquirir e sabedoria que gostaria de nutrir para depois aplicar em
sua vida real
(aquela
que excluí as 8h diárias fazendo qualquer coisa que te mandam e mais as horas
preso no transito).
Quando
for escolher uma carreira, pense no que gostaria de saber fazer.
Se você
optou por ter uma vida de luxo, ótimo. Vá trabalhar. Assim como antigamente as
pessoas precisavam tirar o leite da vaca pra beber, buscar a agua com balde na
cabeça e colocar um tijolo em cima do outro para ter sua casa. Elas estavam
trabalhando para ter algo que queriam.
Hoje
em dia acontece o mesmo. E eu só precisava dessa visão macro pra ver que o seu
trabalho funciona como uma troca harmoniosa realizada por toda sociedade, a
qual as pessoas têm o privilegio de escolherem aonde querem contribuir e se especializar.
Trabalhas
pra viver e para ter, e se trabalhas mais, terás mais, construirá uma casa
maior e assim por diante. E ainda há a vantagem de que ao escolher sua profissão,
foi algo que quis, que tem uma habilidade para fazê-lo maior que a maioria, e o
melhor, ainda pode aplicar seus conhecimentos para projetos que o agradem, como
um hobby.
Em conclusão,
quando for trabalhar, faça o melhor possível, você é precioso nesta cadeia, seja
lá o que estiver fazendo, é necessário o que faça e faça bem. E saiba que, seja
lá o que você consuma: alimentos, roupas, casas; tem muitas pessoas trabalhando
ao máximo para poder fornecer o melhor.
Mas
se você assim o quiser, ainda podes viver em uma casinha em algum lugar
afastado, plantando sua comida e tudo o mais. Ideia que também muito me agrada.
E
enfim... Eu falei e falei, mas nem tudo são rosas. Apesar da não tão aparente,
mas existente, harmonia no sistema, as coisas poderiam ser muito melhores e
melhores organizadas. Começando
por uma oportunidade de educação igual para todos e depois com algum meio de
planejar carreiras para todos, reduzindo também assim a carga horária que seria
distribuída entre mais pessoas. Mas isso é outro assunto e bem complexo também.
Espero
ter-me feito clara.
Inté.
E aproveite o momento!
PS: A foto é de uma peça/quadro de patchwork que minha talentosíssima mãe fez.
Como uma arte que ela ama, ela só faz para a família e para presentear pessoas queridas.
Porém pode fazer para encomendas também. Segue o link do blog aqui.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Virei poeta
Na Paulista
Todo marcado.
Seu rosto rabiscado
E sorriso de lado
Fizeram-me arrepender um bocado
De ir tê-lo deixado.
Sem ao menos algo ter-te falado
Só pensando em tê-lo fotografado,
Mas você saiu avoado.
Oh, se pudesse voltar ao passado.
Um tempo teria aproveitado
Perdida em teu azul olhar focado
Naquele índio humorado.
É fácil rimar com "ado". O difícil é colocar umas pausas adequadas.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Moda ética
Quando estava na Austrália li sobre essa iniciativa muito legal da Ethical Clothing Australia chamada Meet Your Maker.
Fiquei de escrever aqui, mas demorei muito. Felizmente publicaram um artigo pra contar sobre isso pra vocês.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
What A Way To Go: Life at the End of Empire
It's pretty easy to sell stuff to people who are so disconected from the things that they most need.
É bem fácil vender coisas para pessoas desconectadas do que realmente precisam.
É bem fácil vender coisas para pessoas desconectadas do que realmente precisam.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
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